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Burocratas de plantão - Os inimigos do bem
Cidadania
Publicado em 10/05/2024

No Rio Grande do Sul, as fortes chuvas que castigam a região já causaram mais de 107 mortes. Segundo o último boletim da Defesa Civil, divulgado na tarde desta quinta-feira, 9, aproximadamente 1,4 milhão de cidadãos em 428 dos 497 municípios do território gaúcho foram afetados.

A maioria dos desabrigados saiu de suas residências e buscou refúgio em casas de parentes ou em locais que estão recebendo as vítimas das enchentes. O prejuízo material, psicológico e emocional é inestimável.

Diante da maior tragédia da história do Estado, centenas de pessoas começaram a se mobilizar para acolher e tentar amenizar as dores de quem mais precisa.

Apesar do cenário caótico nas cidades gaúchas, o Estado, por meio das forças de segurança, fiscalizadores e demais agentes, dificultou a ação de voluntários.

A equipe de reportagem de Oeste recebeu inúmeros relatos sobre a burocracia estatal no Rio Grande do Sul, classificada como fake news por integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva e por alguns veículos de imprensa.

Entre os episódios destacam-se o desperdício de marmitas feitas por voluntários, a dificuldade na aquisição de remédios para enfermos e o destrato das autoridades com a população.

Sandro Roberto Menezes Santos, de 55 anos, é ex-gestor de segurança e palestrante. Ele morava em Canoas e voltou de uma viagem aos Estados Unidos dois dias antes do início das enchentes, que foi registrado em 29 de abril. Com a inundação, Sandro e sua família perderam tudo.

Seu trabalho voluntário começou no mesmo dia em que sua família saiu da casa onde moravam, localizada no Bairro de Fátima. Naquela madrugada, ele e o genro se juntaram com outros cidadãos para fazer resgates e coletar donativos para atender os necessitados. 

Em entrevista, o ex-gestor relatou que, enquanto seu grupo tentava resgatar mais pessoas ilhadas, agentes do Exército exigiram a licença de arrais, que abrange condutores de barcos e jet skis. Os voluntários decidiram ignorar a ordem e seguiram com os salvamentos. Os agentes não persistiram com a cobrança.

Fonte: Revista Oeste

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