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Rio Grande do Sul - O lado econômico da crise
Economia
Publicado em 11/05/2024

Com mais de 100 mortes confirmadas, o estado do Rio Grande do Sul segue em busca de aproximadamente 150 desaparecidos e com os resgates de moradores isolados em situação de risco na maior tragédia climática da história do estado.

Enquanto socorre os gaúchos em meio aos caos, o estado projeta a necessidade de reconstrução após ser devastado pelas águas com sérios impactos estruturais, econômicos e sociais.

“Os cálculos iniciais das nossas equipes técnicas indicam que serão necessários, pelo menos, R$ 19 bilhões para reconstruir o Rio Grande do Sul. São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores”, afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB), por meio da rede social X.

Além disso, de acordo com o estudo do Depec-Bradesco, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) projetava um crescimento de 4,7% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, sendo que a avaliação preliminar aponta para o risco de crescimento abaixo de 1% no comparativo com o ano anterior.

“Levando em conta as regiões atingidas, o peso relativo dos setores e a experiência do Rio Grande do Sul em eventos como o ciclone de 2008 ou a pandemia sugerem uma perda de até 4 pontos percentuais neste ano, mesmo levando em conta uma hipótese para o esforço de reconstrução, praticamente zerando o crescimento em relação a 2023”, aponta a projeção econômica do Bradesco.

Conforme a análise do banco, um dos agravantes é que as áreas mais afetadas pelas enchentes são regiões com maior densidade populacional, entre elas, a capital gaúcha. O Rio Grande do Sul tem população de 10,8 milhões de habitantes conforme o Censo 2022, dos quais 1,3 milhão residem em Porto Alegre.

Fonte: Gazeta do Povo

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