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Fogo amigo na esquerda - A revolta dos professores
Política Nacional
Publicado em 24/05/2024

O governo Lula recusou prosseguir com as negociações com os professores federais em greve e estabeleceu um prazo final para um acordo até segunda-feira, 27.

Em um email enviado aos sindicatos, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos declarou que não existe possibilidade de aceitar novas contrapropostas.

A mensagem foi uma resposta ao Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes), que na segunda-feira, 20, optou por continuar a greve.

A proposta do governo, apresentada no último dia 15, inclui um aumento salarial de 4,5% ao ano para 2025 e 2026, mas professores reivindicam reajustes maiores — 7,06% já em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% para 2026.

O governo informou aos sindicatos que encerrou as negociações com os profissionais da educação.

O órgão espera assinar um acordo com os representantes da categoria na próxima reunião, marcada para a segunda-feira 27.

Em nota, o Ministério da Gestão e da Inovação afirmou que o e-mail enviado aos sindicatos teve como “único objetivo prestar esclarecimentos adicionais, e reafirmar o entendimento mantido entre as entidades e o governo” durante a reunião da Mesa de Negociação.

Os sinidcalistas em greve entoaram um coro que há pouco tempo seria improvável, vindo de uma categoria que sempre apoiou a esquerda: "Lula, a culpa é sua!"

Fonte: Revista Oeste

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