Com o objetivo de ganhar o maior número de prefeituras nas eleições de 2024, União Brasil, PP e Republicanos irão lançar ou apoiar candidaturas opostas às do Partido dos Trabalhadores na maioria das capitais do país.
Com essa estratégia, os partidos que integram o Centrão fazem vista grossa à aliança feita com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a aprovação de pautas no Congresso em troca da obtenção do comando de ministérios e adotam um pragmatismo eleitoral para ampliar sua participação na gestão dos municípios.
Em 17 das 26 capitais onde haverá eleições municipais, ou o Centrão lançará candidaturas próprias, com apoio mútuo em algumas ocasiões, ou fará alianças com os pré-candidatos que não contam com o apoio do governo federal. O PT anunciou 15 candidaturas próprias nas capitais do país e deverá apostar em alianças nas demais.
Até o momento, a previsão é de que haja convergência das forças do PP, Republicanos e União e do PT apenas em Pernambuco.
Em outros dois estados, Ceará e Maranhão, o petismo contará com alianças já anunciadas nas capitais, de um ou dois dos partidos.
A situação segue indefinida em sete estados, sendo que em três deles - Tocantins, Roraima e Macapá - o PT ainda não definiu sua estratégia.
Somente em Recife, onde o PT apoia o prefeito João Campos (PSB), que tentará a reeleição, os três partidos (PP, Republicanos e União) também declararam seu suporte ao pré-candidato, havendo uma convergência de forças do governo e do Centrão.
Fonte: Gazeta do Povo