A anulação das condenações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o reinício de seu processo judicial, abriu caminho para seu retorno ao Palácio do Planalto e sua candidatura à presidência em 2022.
Essa volta, como já esperada, abriu uma série de questionamentos e críticas de diversos setores. Com uma vitória apertada, a mais disputada da história eleitoral brasileira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Lula como vencedor do pleito, intensificando a polarização política.
Durante a campanha, Lula prometeu pacificar o país e restabelecer o que chamou de “amor”, em oposição ao “ódio” que, segundo ele, dominava a nação.
No entanto, logo em seu discurso de vitória, voltou a adotar um discurso de “nós contra eles”, colocando o lulopetismo como a solução e demonizando os opositores, tratando-os como uma ameaça à democracia.
Após as eleições, surgiram diversos protestos contra a eleição de Lula, alguns pacíficos e outros marcados por vandalismo. Esses eventos culminaram no 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes atacaram as sedes dos Três Poderes.
Em resposta, o governo e o judiciário intensificaram a posição de necessidade de prisões de opositores, sob a alegação de proteger as instituições e o Estado Democrático de Direito.
Especialistas argumentam que as ações do governo são exageradas e politicamente motivadas, uma vez que os manifestantes não tinham apoio militar ou armas sofisticadas, tratando-os simplesmente como vândalos.
Essas prisões em massa foram justificadas como necessárias para combater ataques à democracia, resultando em condenações severas, com penas que chegam a 15 anos. Mesmo com a repressão à oposição, Lula não tem conseguido um apoio popular significativo.
A economia brasileira enfrenta desafios graves, como aumento do desemprego, inflação e pobreza, segundo pesquisas dos principais institutos do país, como Datafolha e Ipec.
Fonte: Conexão Política