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Aborto e hipocrisia - Matar pode, mostrar não
Cidadania
Publicado em 18/06/2024

Nesta segunda-feira (17), ao presidir a sessão de debates no Senado sobre o procedimento de assistolia fetal - método utilizado para o aborto após 22 semanas de gestação - o senador pró-vida, Eduardo Girão (Novo-CE), foi surpreendido por uma decisão da TV Senado que proibiu a transmissão de um vídeo que mostrava como se dá o procedimento.

Contrariado com a decisão da TV, o senador Eduardo Girão disse que “não pode mostrar [o vídeo], mas pode matar [os bebês]”. Após a crítica à TV, Girão disse que isso serve para mostrar as “máscaras caindo”.

Segundo o comunicado enviado pela TV à presidência da sessão, a preocupação seria com a “preservação da imagem, pois o bebê poderia ser identificado”.

A censura ocorreu durante a fala do relator da Resolução no Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia fetal, o médico Raphael Câmara. O vídeo foi exibido para quem estava presencialmente na sessão, mas não foi transmitido para os telespectadores do TV Senado.

O debate no Senado acontece após a aprovação da urgência do PL 1904/24 na Câmara dos Deputados.

A apresentação do projeto foi uma reação a uma ação do PSOL que conseguiu uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para suspender a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que impedia a assistolia fetal.

Fonte: Gazeta do Povo

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