Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
Eleições 2026 - Onda conservadora pode varrer o Senado
Política Nacional
Publicado em 21/06/2024

Em paralelo à disputa presidencial, a oposição está atenta à eleição de 2026 que renovará dois terços do Senado. Dependendo do resultado das urnas para essas 54 cadeiras, a Câmara Alta pode adquirir um perfil majoritariamente conservador a partir de fevereiro de 2027, quando os eleitos tomarem posse.

Um estudo da oposição indica que, se as tendências da eleição de 2022 se repetirem, é possível que seus atuais representantes consigam essa maioria. Na última eleição, um terço dos mandatos foi submetido ao voto popular, e a maioria desses senadores atualmente vota com os oposicionistas.

Se a onda conservadora se mantiver, o pleito de 2026 poderá resultar em um Senado com uma nova inclinação ideológica.

Um arranjo inédito desde a redemocratização pode influenciar decisivamente a escolha do presidente do Senado pelo novo conjunto dos 81 senadores. Caso um nome de direita seja escolhido, o impacto de sua vitória será histórico, representando uma mudança significativa nas relações entre os poderes, especialmente entre o Judiciário e o Legislativo.

Como o único colegiado capaz de exercer o controle externo do Supremo Tribunal Federal (STF), um Senado com nova composição ideológica pode romper com um tabu de 200 anos ao abrir, pela primeira vez, um processo de impeachment contra ministros da Suprema Corte.

Apesar da pressão da sociedade e de membros da oposição para discutir medidas para frear o crescente ativismo judicial, essas iniciativas permanecem engavetadas pelos presidentes do Senado, sem qualquer possibilidade de discussão.

Segundo analistas e políticos, o novo rumo no Senado pode ocorrer devido à expectativa de que os placares de votação se invertam no próximo mandato presidencial.

Atualmente, o Senado inclina-se a favor do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 51 senadores apoiando suas orientações contra até 30 oposicionistas ou de direita. No entanto, essa dinâmica pode mudar, independentemente de quem seja o chefe do Executivo.

Fonte: Conexão Política

Comentários