Há um ditado muito difundido nos Estados Unidos, que afirma que: "Armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas".
Os defensores da campanha do desarmamento, argumentam que a legalização da venda de armas é um fator de estímulo para o aumento da taxa de homicídios.
As estatístcas destroem completamente esse argumento. Santa Catarina, por exmplo, é o estado com menor índice de homicídios, e é também o que tem mais clubes de tiro.
Já Amazonas, é o estado brasileiro que menos tem clubes de tiro, mesmo assim oupa a segunda posição no número de assassinatos, só perdendo pra Bahia.
O atentado sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump tem inflado o discurso antiarmas da esquerda brasileira.
Depois que o republicano foi baleado de raspão durante um evento nos EUA no fim de semana, diversas lideranças brasileiras condenaram o ocorrido, mas também aproveitaram para criticar o acesso dos cidadãos americanos a armas e defender mais restrições no Brasil.
Para analistas ouvidos pela Gazeta do Povo, a esquerda deve utilizar-se do discurso contra a liberação de armas de fogo para implementar novas restrições à população.
"Para a direita, a expectativa é que haja um reforço do discurso sobre perseguição, tanto no Brasil quanto no exterior. E, para a esquerda, um reforço do discurso e fortalecimento da política antiarmamentista", avalia Guilherme Gomes, consultor de comércio internacional da BMJ Consultores Associados.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi um dos que se pronunciou sobre o atentando fazendo críticas à política dos Estados Unidos para posse e porte de armas por civis, defendida pelos republicanos e por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"O aumento indiscriminado de armas de fogo em poder dos cidadãos comuns coloca em xeque a democracia", afirmou Lewandowski.
Fonte: Gazeta do Povo