Candidatos a conselheiros do CFM (Conselho Federal de Medicina) com posições favoráveis à vida, contra o aborto e a favor da autonomia médica para receitar tratamentos estão sofrendo uma onda de ataques em redes sociais e meios de comunicação.
O objetivo é gerar uma guinada progressista no CFM nas eleições que ocorrem nos próximos dias 6 e 7 de agosto.
Os grupos adotam a já desgastada e anticientífica retórica de classificar como contrários à ciência os questionamentos às suas posições.
Entre o que eles consideram "anticientífico" está a condenação pelo CFM da assistolia fetal, procedimento usado para matar bebês até o nono mês de gestação nos casos de estupro.
O uso da palavra "ciência" para chancelar um posicionamento ideológico começou em 2020, junto com a pandemia, e resultou na censura à discussão aberta e autenticamente científica sobre a vacinação contra a Covid-19 e sobre o chamado "tratamento precoce".
Na atual eleição para o CFM, os alvos dos ataques não são somente aqueles que receitaram o tratamento precoce ou desaconselharam a vacinação.
Todos os candidatos que simplesmente defenderam a autonomia do médico, ousando colocar ponto de interrogação sobre os dogmas veiculados pelo "consórcio" – como são chamados os meios de comunicação que incentivavam a censura a uma discussão científica autêntica durante a pandemia –, têm sido atacados.
Fonte: Gazeta do Povo