A cultura woke não vai desaparecer tão cedo. Mas ela já viveu melhores dias. Pela primeira vez desde 2020, há sinais de um declínio no movimento que nasceu nos Estados Unidos e se espalhou por boa parte do globo — inclusive o Brasil.
O sinal mais evidente disso é a perda de influência do movimento antirracista radical.
A revista The Economist foi quem compilou os dados: em 2020, cerca de 15% dos americanos indicaram que a pauta racial era a mais importante no país. Hoje, são cerca de 5%.
Outros indícios apresentados pela publicação britânica apontam na mesma direção, embora de forma mais discreta. Pode ser que demore para a agenda radical retroceder significativamente, e é possível que isso nunca aconteça de fato.
Mas algo mudou, e escândalos envolvendo a liderança do movimento Black Lives Matter são parte da explicação.
"Os Estados Unidos estão se tornando menos woke", sintetiza o título da The Economist.
Fonte: Gazeta do Povo