Por Ana Paul Henkel/Revista Oeste
Os caminhos até 2024 apresentam semelhanças impressionantes em alguns aspectos.
Hoje, os jovens enfrentam uma série de desafios: uma agenda woke irreal, incertezas econômicas, desigualdades sociais e os efeitos persistentes de uma pandemia global que colocou muitos jovens na depressão.
Mesmo diante de profundas desesperanças, assim como os jovens da Era Reagan, eles se recusaram a permanecer em silêncio.
A eleição deste ano testemunhou uma das maiores participações de jovens eleitores na história recente, um testemunho de sua crescente conscientização sobre seu poder coletivo.
O que distingue a juventude de hoje, porém, é o caráter abertamente rebelde de seu engajamento político.
Seus votos não foram simplesmente depositados, mas utilizados como uma arma contra a complacência e a injustiça, contra a cultura do cancelamento e da incerteza.
Em um sistema político frequentemente criticado por servir a interesses arraigados, os jovens eleitores tornaram-se uma força disruptiva, desafiando normas e pressionando os líderes a abordarem questões negligenciadas nos últimos anos.