Em uma estratégia marcada pela discrição, o governo Lula tenta avançar a agenda pró-aborto, sem qualquer debate público. Notas técnicas, resoluções de conselho ligado ao governo e a defesa de “direitos reprodutivos” em fóruns internacionais são exemplos da postura adotada pelo governo petista.
Durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, foi questionada sobre como o grupo “G20 Mulheres” abordou questões relacionadas aos “direitos reprodutivos e sexuais”, um eufemismo utilizado pelas feministas para mascarar a defesa aberta do aborto sem condições.
Apesar da intenção de avançar na pauta, a ministra reconheceu as dificuldades para firmar a tratativa devido especialmente à presença de países como Arábia Saudita e Turquia.
“Muitos países ainda têm restrição sobre a pauta de direitos sexuais e reprodutivos. Acho que é importante dizer isso. Então, a gente trabalhou dentro da perspectiva do que eram os processos de consenso” afirmou a ministra no programa Giro Social do Canal Gov.
Ela acrescentou que temas como planejamento familiar foram incluídos ao tratar da saúde da mulher de forma integral.
Fonte: Gazeta do Povo