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Ao mestre com carinho - Por Ana Campagnolo
Cultura
Publicado em 18/12/2022

por Ana Caroline Campagnolo

Quando o professor Olavo morreu, o presidente Bolsonaro decretou luto oficial. “Decreto 10.945 de 25 de janeiro de 2022” está escrito no quadro negro aqui de casa desde aquele dia.

Eu entrei em contato com a família e perguntei se poderiam me enviar um botão de camisa para que guardar de recordação numa caixinha de memórias que tenho aqui em casa.

Então, um belo dia, eu me encontrei com eles e me deram a lapiseira do Olavo.

A minha filhinha (tem só dois aninhos) está brincando ao redor da minha mesa do escritório. Eu preciso entregar uma edição comentada de um livro para a editora.

Só tenho duas horas livres hoje até meu próximo compromisso político. Faz apenas 24 horas que entregamos e aprovamos o relatório da CPI do Aborto.

Pensei: “estou muito cansada, só queria sentar nesse sofá e ficar olhando para o teto por meia hora. Não vai fazer falta colocar ou não 5 ou 6 notas a mais, é só um livro. E veja o estado em que esse país está, parece até inútil.”

E eu estava seguindo nessa linha de pensamento — querendo sentar e descansar 1 horinha apenas.

Então eu vi a lapiseira jogada na mesa perto da foto do Olavo. Eu me lembrei de quando perguntei a Roxane o que ele gostava de fazer para descansar e ela disse: “ele sempre estava lendo”.

Então eu ajeitei a coluna, escrevi mais cinco notas/comentários para o livro (de um historiador militar israelense), fiz contato com uns amigos que estão encrencados em Brasília, parei para escrever isto aqui e, agora, vou voltar e escrever mais cinco notas na próxima hora.

A família é nosso bem mais precioso, sei perfeitamente disso. Mas se hoje não sou uma feminista lobotomizada é porque dois homens mudaram o curso da minha vida: primeiro, Olavo de Carvalho e, depois, Jair Bolsonaro.

Olavo de Carvalho nunca morreu dentro de mim e o Bolsonaro, ele mesmo já disse, é imorrível. O que grandes homens fazem dentro de nós jamais pode ser apagado.

Talvez os historiadores progressistas escrevam todo tipo de absurdos sobre Olavo de Carvalho algum dia, mas onde houver um(a) filho(a) ou um(a) neto(a) de Ana Campagnolo, haverá um testemunho do tipo de pessoa que nunca morre: aquele tipo que nos faz ter vontade de viver. Saudades do Professor.

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