As últimas horas de 2022 talvez sejam as mais decisivas para os destinos do país das últimas décadas. Aproxíma-se o dia da posse do presidente eleito em uma manobra fraudulenta que envolveu parte do judiciário nacional, e que, além de tudo, pode colocar nos cargos mais importantes da República uma quadrilha organizada, especializada em desviar recursos dos contribuíntes brasileiros.
Enquanto a chamada equipe de transição do novo governo se empenha, com a ajuda do consórcio golpista da imprensa vendida, em desqualificar os movimentos organizados em todo o país por cidadãos de bem, para tentar evitar que o pior aconteça, os manifestantes não se intimidam e prometem reforçar o movimento nesses últimos instantes antes da posse.
Há uma expectativa quase unânime entre aqueles que estão se mobilizando nas portas dos quartéis, de que alguma medida possa ser adotada pelo atual governo antes de deixar o comando, para colocar o país nos eixos da lei e da ordem novamente.
O ministro da Justiça Anderson Torres rebateu as críticas feitas pelo futuro chefe da pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Flávio Dino, sobre os acampamentos em frente aos quartéis do Exército.
Em entrevista à coluna Na Mira, do Metrópoles, o atual ministro disse que os manifestantes acampados há quase dois meses promovem uma "manifestação pacífica" e atuam "dentro da lei".
“No nosso país, está garantido o direito de manifestação pacífica. Se o movimento preza pela paz, eles têm direito de ficar o tempo que acharem necessário. Agora, o que não dá para aceitar é a questão de crimes. Usar aquilo ali para o cometimento de crimes, não é o que tenho visto”, analisou.
As declarações de Torres vieram após, o futuro ministro do presidente Lula afirmar pelas redes sociais que os acampamentos viraram "incubadoras de terroristas" e que pretendia retirar os grupos de manifestantes de forma compulsória.
“Estão querendo dizer que aquilo ali é um berço para gestação de criminosos. Não é assim que funciona. A grande maioria está ali se manifestando de acordo com o que a Constituição autoriza. Os crimes são inadmissíveis, tudo que aconteceu foi gravíssimo e está sendo apurado. Tenho convicção de que a resposta virá tanto da Polícia Federal quanto da Polícia Civil do DF [PCDF]”, disse Torres.
Tudo leva a crer, que independentemente da adoção de uma medida mais enérgica por parte das Forças Armadas antes da posse, marcada para o dia primeiro de janeiro, Lula e sua equipe de corruptos incompetentes encontrarão um país em estado de revolta e não terão um só minuto de sossego.