Tudo leva a crer que a equipe ministerial, incompetente e corrupta, do novo governo, não vai sossegar enquanto não destruir o Brasil. Logo na primeira semana depois da posse, os preços dos combustíveis já subiram, pressionando a inflação pra cima, e o valor de mercado das principais estatais, inclusive da maior delas, a Petrobras, está derretendo por falta de confiança dos investidores nas políticas púbicas.
O desmanche nacional já chegou no setor de educação. Após extinguir a Secretaria de Alfabetização (Sealf), criada no governo de Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), afirmou que "garantir a alfabetização das crianças na idade certa será a prioridade absoluta" da nova gestão do MEC.
Santana atribuiu à pandemia e à atuação na área da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o aumento do número de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever, e também daquelas que deixaram a escola.
Na verdade, a Política Nacional de Alfabetização (PNA) promovida pela extinta Sealf de Bolsonaro obteve bons resultados, reconhecidos pela OCDE, se comparados aos dos governos petistas, que tiveram um desempenho ruim nesse quesito: em 2017, após quase 14 anos do PT na Presidência da República, 33% das crianças no 5º ano do ensino fundamental no país apresentavam níveis sofríveis de escrita e leitura.
No fim do ano passado, a antiga Sealf divulgou um relatório com mais de 100 páginas do programa Tempo de Aprender, mostrando que uma criança de escola vulnerável do 2° ano tem 22% de chance a mais de ser leitora iniciante ou fluente se comparado ao grupo que não participou do programa.
Em escola não vulnerável, a chance aumenta para 27%. O ministro não comentou se o governo Lula vai suspender todo o programa, construído a partir do trabalho de especialistas e evidências científicas.
Com informações da Gazeta do Povo