por Karina Michelin
Como podemos nos defender das políticas europeias e da agenda 2030, que querem nos impor insetos e carne sintética em nome da proteção ambiental?
Pouco resta a fazer, visto que a União Europeia liberou o comércio de insetos e carne sintética. As razões desta aprovação enquadram-se no plano global da agenda 2030.
Trata-se de um programa já conhecido, concebido pelas elites de Davos e compartilhado pelas Nações Unidas (ONU), que estabelece uma série de objetivos para o “desenvolvimento sustentável”.
Segundo líderes europeus, os insetos resolveriam pelo menos quatro das metas estabelecidas pela ONU para serem alcançadas até 2030: a pobreza, a fome, a crise climática e a crise produtiva.
No entanto, o poder dos consumidores não deve ser subestimado, a população pode minar os planos de Davos se recusarem a consumir insetos.
A Itália já deixou claro que, não esta de acordo com os planos da União Europeia e não compartilha dessa visão.
Segundo uma pesquisa recente da Coldiretti ( uma organização de empresários agrícolas a nível europeu com 1 milhão e meio de membros),revelou que a maioria dos cidadãos italianos rejeitam a chegada de insetos ao mercado.
54% disseram ser contra, 24% indiferentes, 16% a favor, enquanto os 6% restantes não responderam à questão.
“Além da normal oposição dos italianos a produtos muito distantes da cultura nacional, a chegada dos insetos às mesas – lê a pesquisa de Coldiretti – levanta questões específicas sanitárias e de saúde. Perguntas que precisam ser respondidas, esclarecendo os métodos de produção e a própria origem e rastreabilidade. De fato, devemos considerar que a maioria dos novos produtos vem de países não pertencentes à UE ( União Europeia), como Vietnã, Tailândia ou China, que estão há anos no topo do ranking em termos de número de alarmes alimentares”.
O “Acheta domesticus” tem cerca de 2 centímetros de comprimento, tem longas antenas e é nativo do Vietnã. A Cricket One Co. Ltd, uma startup vietnamita, será a única capaz de comercializar pó de grilo nos próximos 5 anos; “a menos que um requerente subsequente obtenha uma autorização para esse novo alimento sem referência a dados científicos protegidos pelo Artigo 3 ou com o consentimento da Cricket One Co. Ltd.”
Fala-se de um pó de grilo, “parcialmente desengordurado“, que em breve será incluído em muitos produtos alimentícios de grande consumo.
Pão, pizza, bolachas, barras, sopas, cerveja, batatas fritas e até chocolate. Preparados de carne, misturas para panificação, leite em pó: a lista é surpreendentemente longa. Até produtos veganos, alternativos à carne – como afirma o site da empresa asiática.
A Associação Filiera Italia (aliança para proteger e representar as qualidades distintivas e a excelência do sistema italiano de produção e transformação agro-alimentar) também se posicionou contra o consumo desta agenda. Luigi Scordamaglia, diretor administrativo, definiu como “errado e prejudicial” apresentar os insetos como alimentos sustentáveis.
“Chega de oferecer alimentos sintéticos ou exóticos distantes de nossa cultura como uma panaceia verde para a alimentação do futuro, nossa alimentação feita de qualidade, segurança, cultura, territórios e sustentabilidade é o modelo ideal para valorizar e proteger”. – Luigi Scordamaglia.
A cadeia de suprimentos italiano movimenta mais de 560 bilhões de euros em faturamento.
Ao contrário de Nicole Kidman, Angelina Jolie e todos os garotos propaganda da ONU, que incentivam o consumo de insetos para a plebe, com a desculpa de ser sustentável e benéfico ao planeta, a grande maioria dos italianos jamais traria insetos para a mesa, considerados completamente impensáveis à cultura alimentar italiana.