A censura à rede social X, de Elon Musk, é um duro golpe à liberdade de imprensa. Não há outra plataforma com envergadura similar que reúna, de forma peculiar e de fácil acesso, as principais personalidades do mundo e suas publicações.
Com a proibição de acesso, o Brasil sai dos debates essenciais e perde informações que são publicadas no X, em primeira mão, de interesse público.
No X estão chefes de Estado como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ditadores, como Nicolás Maduro, da Venezuela.
A rede também é usada por bilionários influentes como Bill Gates, George Soros e a fundação de Hansjörg Wyss, apelidado de "o novo Soros".
Grandes acontecimentos, como a transmissão ao vivo da operação que matou o terrorista Osama bin Laden, ou a recente desistência de Joe Biden da corrida à reeleição, foram inicialmente divulgados por lá.
Isso sem considerar os perfis no X dos grandes canais de notícias de diversos países, inúmeros analistas políticos e influencers.
Antes da suspensão, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) intimou, por meio do X, Elon Musk, dono da plataforma, no último mês de agosto.
A conta do STF marcou o perfil do empresário e o da Global Government Affairs do X para que fosse indicado um representante legal no Brasil.
Fonte: Gazeta do Povo