A ministra do Esporte Ana Moser defendeu incluir atletas trans nas disputas como forma de inclusão. Ela disse que há uma forte discussão ideológica sobre o assunto e “muito barulho”, mas que é preciso ter cuidado para respeitar os direitos estabelecidos e acompanhar os “avanços que a ciência faz em torno do tema”.
Apesar de a ministra não citar a inserção dos atletas trans na modalidade feminina, é nessa categoria que esses esportistas desejam entrar. Porém, já é comprovado que homens biológicos têm uma estrutura mais forte do que as mulheres, mesmo após a tratamento "redesignação" sexual.
Normalmente, quando essas experiências anti-naturais são permitidas, como já aconteceu em modalidades como natação, nos Estados Unidos, ciclismo, na Europa e volei, na liga brasileira, as mulheres biológicas acabam levando grande desvantagem, e ficam sem a mínima chance de competir no mesmo nível com os homens que trocam de sexo.
Isso porque o desenvolvimento sob influência de hormônios masculinos após a puberdade dá vantagens que dificilmente são perdidas com a transição hormonal feminilizante.
A desvantagem é tão evidente, que os casos de pessoas que nasceram mulheres e quiseram se tornar homens participoando de modalidades masculinas são raríssimos, por não conseguirem competir de igual para igual, nem depois de receberem um bombardeio de testosterona.
A ministra, porém, afirmou haver parâmetros que estão sendo analisados e testados na prática, como tempo de transição e nível de hormônios. Com isso, Moser destacou que o presidente Lula (PT) deu a “missão” de transformar o esporte em um meio que dá atenção aos “mais necessitados”.