É natural, por parte daqueles que têm limitações para assimilar conhecimentos com um certo grau elaborado de complexidade, que tentem desmerecer o valor desse conhecimento que não alcançam, para tornar as coisas mais fáceis pra eles mesmos.
É assim, que aqueles indivíduos ditos progressistas, que têm severas dificuldades para conseguir aprender português, caluniam o nosso idioma, classificando-o de misógino, machista, racista e de outras asneiras imaginárias, deixando assim o caminho lvre para inventarem uma lingua nova, só deles, bem primária e fácil de aprender.
Em resumo, o despeito dos ignorantes contra aquilo que é difícil de ser conquistado, foi, no fundo, o que gerou a chamada linguagem neutra. Ou seria linguagem "neutre"?
Esse expediente, típico dos incapazes, tem ainda o poder de servir como vingança contra aqueles que dominam a complexidade da lingua portuguesa, que não se conformam em vê-la tão maltratada. Nesse acaso, a incapacidade de aprendizado e a inveja trabalham juntas para ofender o mundo.
É essa mesma lógica, que faz com que os manipuladores de plantão estimulem os pobres a odiarem os ricos, os obesos a odiarem os magros, os feios a odiarem os belos, enfim, aqulilo que não se consegue conquistar, deve ser condenado e combatido.
Quando uma politica como essa, de intriga social, que atira cidadão contra cidadão, tem o apoio do governo, o estrago é ainda maior. E é isso que está acontecendo hoje no Brasil.
O deputado federal José Medeiros (PL-MT) afirmou nesta terça-feira (24) que acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para impedir a utilização de linguagem neutra em meios oficiais de comunicação do governo Lula.
O pedido foi encaminhado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e ao procurador-geral da Justiça do Distrito Federal, Georges Carlos Frederico Moreira Seigner, informou a assessoria do parlamentar.
A Agência Brasil, site oficial de notícias do governo federal, começou a utilizar a linguagem neutra em alguns dos seus conteúdos. Em matéria publicada na última sexta-feira, com o título "Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília", o autor do texto misturou, em algumas frases do texto, as alterações de grafia adotadas na linguagem neutra, não previstas na língua portuguesa.
“Solicitamos medidas urgentes dos órgãos competentes para impedir o uso de linguagem dita neutra pela Agência Brasil de notícias, portal da EBC - Empresa Brasil de Comunicação que presta serviços de radiodifusão pública e gere as emissoras de rádio e televisão públicas federais -, pois ela agride a língua portuguesa abolindo os gêneros masculino e feminino, fundamental para formação da família e desenvolvimento das crianças e adolescentes em bases biológicas e não ideologizadas”, disse Medeiros no documento enviado à PGR.
Em nota, o deputado argumentou que “cabe aos procuradores da República e da Justiça agir em casos de interesses e direitos difusos e coletivos, proteção da família, crianças e adolescentes”.
Ele considera ainda que “que o governo petista está prestando um desserviço ao país ao usar a estrutura do estado para assassinar a língua portuguesa tentando impor o pronome neutro”.