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Fora dos autos - A miltância continua
Política Nacional
Publicado em 04/02/2023

Em qualquer democracia séria e madura, os representantes do judiciário jamais fazem declarações, principalmente sobre opiniões pessoais, fora dos autos dos processos.

No Brasil, no entanto, as cortes estão aparelhadas por militantes que saem a campo para fazer politica partidária, seja com declarações apoiando ou criticando agentes políticos, ou mesmo participando de reuniões de alinhamento ideológico com lideranças partidárias. 

Já houve até um caso escandaloso, em que um determinado ministro da corte suprema atravessou a Praça dos Três Poderes e foi até o Congresso Nacional durante a votação da PEC do voto impresso, para influenciar na derrubada do projeto. E o pior, ele conseguiu.

Ministros da suprema corte brasileira viajam com passagens e outras despesas pagas por empresários que atuam nos bastidores da política e fazem discursos ideológicos em eventos internacionais. 

Durante o governo passado, a corte, que deveria ser imparcial, promoveu um verdadeiro cerco ao chefe do executivo nacional, o que levou a um recorde de ações movidas contra um chefe de estado no Brasil.

Pelo visto, a militância dos entes do judiciário não vai parar tão cedo. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou nesta sexta-feira (3), sem nenhum pudor ou vestígio de constrangimento, que o Brasil está retornando para a normalidade após “ser governador por gente do porão”.

As declarações, que seriam coerentes se saíseem da boca de um integrante do PT, foram feitas em resposta as denúncias do senador Marcos do Val (Podemos-ES) sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um suposto plano de golpe.

Mendes conversou com jornalistas antes de participar de um evento promovido por empresários do Lide Brasil, realizado em Lisboa, Portugal. O evento conta ainda com a participação de outros ministros da Corte, como Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do ex-presidente da República Michel Temer (MDB), além de outras autoridades.

“A gente estava sendo governado por uma gente do porão. Isso é um dado da realidade. Pessoas da milícia do Rio de Janeiro com protagonismo na política nacional. Isso que resulta quando nós vemos a nominata desses personagens (do suposto golpe) e que mostra que a gente tem que ter preocupação, até da preservação da nossa integridade física. Nós estávamos lidando com gente do porão. Como descemos na escala das degradações. Como a política desceu”, disse Mendes.

Mendes disse que as declarações do senador demonstram que havia um plano em andamento contra a democracia. “Vamos aguardar esses desdobramentos (das investigações) para saber como isso se dá e qual é o grau de envolvimento (de Bolsonaro). Em suma, todos esses elementos mostram que havia algo em andamento e que não era para o bem da democracia”, declarou o ministro.

Já durante sua participação na conferência, o ministro do STF voltou a fazer críticas contra o governo anterior, sem citar nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Com informações da Gazeta do Povo

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