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Novo Congresso, velhas práticas - De volta à cena do crime
Política Nacional
Publicado em 06/02/2023

Por Deltan Dallagnol - Gazeta do Povo

Era um dia de agradecimento e celebração. Não esperava que o dia em que tomei posse na Câmara como deputado federal acabasse em frustração e indignação.

O dia começou bem. Acordei às seis, corri do hotel até perto da Esplanada dos Ministérios e em seguida, como costumo fazer todas as manhãs, orei e li trechos da Bíblia e de um livro. Contudo, esse dia tinha um significado especial.

Primeiro, era um dia de agradecer: a Deus, pelo privilégio de me permitir dar voz a todos os brasileiros que se indignam com a corrupção e a impunidade; e a todos que me ajudaram a chegar ali, pelo apoio, trabalho, doações e votos.

Era também um dia de celebrar a conquista de um espaço importante para várias causas que defenderemos no Parlamento: justiça, prosperidade, fraternidade, respeito ao direito de pessoas com deficiência e sua inclusão, assim como políticas públicas sobre evidências.

Cheguei meia hora antes da cerimônia, pela manhã, e entrei no plenário da Câmara. Rapidamente, vi Eduardo Cunha – acompanhando sua filha Danielle, eleita pelo Rio de Janeiro. Caminhei um pouco mais e lá estava Aécio Neves, eleito. Em um canto avistei Beto Richa, que também tomava posse como deputado.

Compartilhei da revolta de milhões de brasileiros que acompanham acusados ou condenados por corrupção voltarem à cena dos crimes pelos quais respondem. Eu me lembrei de quando, no auge da Lava Jato, acreditávamos que cenas como essa não mais seriam comuns.

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