Como uma máquina ainda não pode tomar decisões desta natureza sozinha, o problema real está em quem está atrás dela. As redes sociais estão devidamente ocupadas por funcionários com pensamentos à esquerda — os autoproclamados “progressistas”. São eles que decidem o que é apropriado e o que não é.
Dados divulgados em 2021 dão conta de que o brasileiro passa em média 5 horas e meia por dia usando o aparelho celular. Na maioria das vezes conectado a alguma rede social.
Se considerarmos que uma pessoa com o corpo saudável passa cerca de 14 horas acordada por dia, o uso do celular representa, nesse caso, mais de um terço do período desperto do indivíduo. Sobra muito pouco para que a pessoa acesse a chamada vida real, aquela que continua acontecendo fora da telinha do aparelho.
É claro que os indivíduos mal intencionados que representam grandes interesse políticos e financeiros ,já perceberam que essa fraqueza do indivíduo médio, que gera dependência tecnológica, pode favorecer o uso das redes como ferramentas de controle social e de estímulo ao consumo desenfreado.
Isso se torna um perigo ainda maior porque hoje em dia não mais do que 5 ou 6 redes sociais controlam quase 100% do mercado, e são controladas por pouquíssimas pessoas. Isso significa que o trânsito e o viés da maioria das informações do planeta, passa pelo crivo, nada confiável, dos dominadores dessas plataformas.
Se eles quiserem, por exemplo, convencer a maioria da população mundial a se deixar inocular por um determinado produto que supostamente poderá salvá-los de uma doença que eles afirmam ser terrível, é só tocar o terror nos usuários, colocando mensagens automáticas de alerta no roda-pé de todas as mensagens que tratem do assunto.
Está achando que já viu esse filme? E se isso não for para o bem da sua saúde, mas um acordo entre as big techs e as big pharms para que as duas se encham de dinheiro? Por onde ficaríamos sabendo que tudo não passa de um plano macabro se eles dominam tudo?
Pensem em outra possibilidade: se eles quiserem convencer de que o resultado de uma determinada eleição fraudada é legítmo, também podem usar o mesmo recurso de massificar as mensagens automáticas atestando o resultado com o aval do agente fraudador.
Os chamados Twitter Files, tema de uma reportagem publicada pela Revista Oeste, mostrou, com farta documentação, como Jack Dorsey, o então dono da empresa, nem conhecia a máquina de censura de usuários montada por funcionários militantes.
Estamos vivendo na internet uma realidade parecida com a época em que o mercado brasileiro era dominado por três ou quatro emissoras de televisão. Sem concorrência, a concentração de poderes das big techs virou um instrumento de poder e, muitas vezes, de arbitrariedades.
Diante desse cenário de vulnerabilidade a que os usuários dessas ferramentas estão sujeitos, torna-se urgente o estabelecimento de uma autodisciplina rigorosa na utilização desses recursos tecnológicos, tanto para dosar o tempo de uso, mas também para desenvolver a percepção que separe o que nos é útil, daquilo que é produzido com o intuito de nos manipular.