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Ministros militantes - A decadência da lei
Geral
Publicado em 16/02/2023

Por  Leandro Desideri/Gazeta do Povo

A presença de Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um evento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no último sábado (11), não é um caso isolado no cotidiano de ministros da Corte.

Nos últimos meses, situações em que os magistrados se envolvem em reuniões e atividades promovidas por grupos políticos têm se multiplicado.

É frequente, por exemplo, a participação de ministros em reuniões do Lide, grupo de lideranças empresariais coordenado pelo ex-governador de São Paulo João Doria.

Em novembro de 2022 e fevereiro deste ano, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski participaram desses encontros. No evento de novembro, cujo tema era ”O Brasil e o respeito à liberdade e à democracia”, Cármen Lúcia e Dias Toffoli também estavam entre os convidados.

Não só a presença, mas também as declarações dos ministros têm tocado em controvérsias políticas que, em tempos passados, tenderiam a ser evitadas. No evento do Lide de fevereiro, que ocorreu em Lisboa, Gilmar Mendes afirmou que o Brasil “estava sendo governado por uma gente do porão”. “Isso é um dado da realidade. Pessoas da milícia do Rio de Janeiro com protagonismo na política nacional”, disse.

Foi nesta mesma reunião do grupo Lide que Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski defenderam uma regulação das redes sociais gestada dentro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Moraes, uma comissão do TSE vai enviar propostas ao Congresso com “mecanismos de regulamentação das redes sociais”.

No começo do ano passado, a ministra Cármen Lúcia participou de uma reunião com lideranças femininas de esquerda para elaboração e assinatura de um manifesto que fazia uma apologia à expansão do acesso ao aborto no Brasil. O evento tinha figuras famosas da esquerda política, como Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Marta Suplicy, e ninguém da direita.

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