Em 2018, a Argentina tornou-se o primeiro país da América Latina a designar o Hezbollah como organização terrorista. Foi seguida pela Colômbia, Guatemala, Honduras e Paraguai — mas não pelo Brasil.
‘Enquanto a ONU não o declarar como grupo terrorista, o governo brasileiro também não o fará’, afirma Bialski. ‘No entanto, nossa Polícia Federal o considera e trata como terroristas — o que é uma tremenda contradição’.
Um dos exemplos recentes da atuação da PF é a Operação Trapiche, que em 2022 prendeu dois suspeitos de participar da organização de atos terroristas no Brasil.
No Rio de Janeiro, em novembro de 2023, capturou mais um suspeito de integrar o grupo, depois da detenção de outros dois, em São Paulo.
Mais recentemente, no dia 8 de agosto, cumpriu um mandado judicial de prisão preventiva e oito de busca e apreensão nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Uberlândia e Contagem, e também em Brasília (DF) e São Paulo (SP).
Novamente, a motivação eram as suspeitas de planejamento de ataques contra a comunidade judaica do Brasil, a segunda maior da América Latina depois da Argentina.
Esses são apenas alguns dos casos que comprovam a presença e a atuação da milícia islâmica xiita em território nacional.
Fonte: Revista Oeste