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Dilma e suas gafes - Despachada para a China
Política Nacional
Publicado em 20/02/2023

Ela se notabilizou pelas suas frases sem nexo, como aquela em que saudou a mandioca e aquela outra em que sugeriu que o páis deveria estocar vento. Em outra ocasião deu uma entrevista cometendo o sincericídio de detonar a ditadura de Maduro sem a menor cerimõnia, esquecendo de que o ditador venzuelano é um dos queridinhos da cúpula petista.

Por essas e outras, Dilma não é o que se pode chamar de unanimidade dentro do partido. O próprio presidente da república (aquele empossado pelo TSE) já fez críticas abertas ao comportamentop da correligionária por conta do seu temperamento intepestivo.

Para não levar a fama de desleal, a cúpula do PT agora articula mandar Dilma para bem longe do Brasil, tomando o cuidado de parecer que ela está recebendo um benefício.

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificaram nos últimos dias as negociações para que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) seja indicada para presidir o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como o "Banco dos Brics".

A instituição foi criada em 2014, reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas nunca teve um papel de relevância no cenário internacional, segundo economistas.

Aliados do governo que não pertencem aos quadros do PT, dizem acreditar que a indicação de Dilma para o Brics seja uma forma de Lula se "blindar" dos desgastes que a imagem da ex-presidente pode gerar para o governo.

Havia um temor por parte de lideranças de siglas como MDB e PSD de que uma participação ativa de Dilma na gestão Lula acabasse reduzindo a aliança com partidos de fora do campo da esquerda, segundo quatro fontes ligadas às lideranças desses partidos. Elas falaram com a reportagem pedindo anonimato para evitar desgaste político.

"A Dilma é uma pessoa pela qual eu tenho o mais profundo respeito e carinho. A Dilma tecnicamente é uma pessoa inatacável, tem uma competência extraordinária. Onde ela erra, na minha opinião, é na política. Ela não tem a paciência que a política exige que a gente tenha para conversar, para ouvir as pessoas", disse Lula durante um ato de campanha.

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