Por Thiago Cortês
Nas primeiras páginas do “Manifesto Comunista” (1848), Karl Marx e Frederich Engels já lançavam ataques à família, que viam como uma instituição “opressiva”.
A interpretação marxista da História identificou a família como uma fonte de injustiças, que gerou uma sociedade de desigualdades sociais.
Marx e Engels viam na família o primeiro campo de trabalho forçado, o primeiro núcleo de lutas de classes, no qual o homem submetia a mulher ao trabalho doméstico escravo.
Em “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado” (1884), Engels apresenta a tese de que a família monogâmica surge para que homens de posses não fossem trapaceados por suas mulheres e não deixassem sua herança para filhos bastardos.
Por isso, desde sempre, os marxistas carimbaram a família como um alvo a ser combatido e, com o tempo, destruído. Foi dessa fonte que beberam feministas radicais.
No “Manifesto Comunista” Marx e Engels disseram: “Em que se baseia a família atual? No capital, no lucro privado. (…) É onde reside a primeira opressão de classe”.
O movimento feminista foi criado e guiado por marxistas. E as feministas acolheram a agenda marxista de destruição da família.
Em “Filosofias Políticas de Libertação Feminina, Feminismo e Filosofia” (1977) a filósofa Alison Jaggar afirma que a gravidez é uma “deformação do corpo” e uma “imposição absurda”.
“A igualdade feminista radical significa não apenas igualdade diante da lei, mas antes que as mulheres — tal como os homens — não tenham que dar à luz” [...] Quando se conseguir isto, ocorrerá a destruição da família biológica e surgirão mulheres e homens novos”.
Desde os primeiros marxistas a família é uma instituição a ser destruída. É o objetivo dos revolucionários de ontem e hoje.
Só mudaram os métodos. Nos nossos dias a agenda de gênero é utilizada para este fim.