Editorial/Portal Aliança BR
Basta conversar por 10 minutos com um psicólogo honesto, para tomar conhecimento de que o número de adolescentes e jovens que estão sofrendo de problemas como depressão, ansiedade e crise de identidade, aumentou de forma geométrica nos últimos anos.
Durante séculos a sociedade construiu e testou modelos de referência para guiar os seus indivíduos nas suas escolhas pessoais.
Mas do que velhos retrógrados e ultrapassados, nossos antepassados foram pessoas que amavam os seus descendentes, e que, por isso mesmo, se preocuparam em estabelecer mecanismos de interação social que fossem válidos e aplicáveis com eficência.
Foram vidas inteiras de sacrifício para testar e descobrir quais eram as melhores formas de se constituir uma família, ou de se promover uma educação escolar e doméstica.
As descobertas e soluções encontradas nessas experiências, nos foram deixadas como um legado precioso por esses desbravadores da experiência humana, que estiveram aqui antes de nós.
Gostem ou não os progressistas, foram a igreja e a família que ficaram como depositárias desse tesouro de experiências e tradições, e encarregadas de repassar isso para as gerações seguintes.
É por isso que corremos um enorme perigo enquanto sociedade, quando grupos ideológicos, baseados em coisa nenhuma, ou mesmo em frustrações e inadequações pessoais, se arvoram a definir normas de comportamento e querem torná-las uma regra geral sem nunhuma base sólida.
Não é porque o pai da garotinha feminista era um irresponsável e esteve sempre ausente, que ela deveria classificar todos o homens de machistas misóginos.
Também não é porque alguém nasce em uma condição econômica desfavorável que precisa ser inimigo dos ricos e bem sucedidos.
O que temos assistido atualmente, no entanto, é à atuação de um movimento orquestrado para atacar e destruir os valores duramente constituídos pela nossa civilização ocidental.
É posssível perceber a dose de mágoas e frustrações pessoais que caracteriza a personalidade dos integrantes desses movimentos ditos revolucionários e progressistas.
Eles não se conformam com o próprio fracasso. Eles não procuram mehorar. Juntos eles acham mais fácil despejar suas mágoas pessoais no mundo e tentar estragar a humanidade inteira.
Enquanto eles mantinham para si mesmos os seus estilos de vida destrutivos e fracassados, cabia-nos lamentar e tentar ajudar quando possível.
Mas a partir do momento em que passaram a nos atacar e até criminalizar, por não aceitarmos os seus delírios progressistas, temos que ser resistência, afinal de contas, temos mais de 2 mil anos de história e tradição a nosso favor.