Uma ONG de Pernambuco ganhou o noticiário durante o Carnaval por oferecer utensílios gratuitos aos foliões para o consumo de drogas ilegais.
A “Casa de Redução de Danos”, montada pela Escola Livre da Redução de Danos em Olinda, oferecia — dentre outras coisas — canudos para a aspiração de cocaína. A iniciativa foi desfeita pela Polícia Civil, que apreendeu o material.
A redução de danos é uma abordagem que, em vez de impedir o consumo de drogas, argumenta que é preciso fornecer condições para o “uso seguro” de entorpecentes, de forma a evitar overdoses ou a transmissão de doenças.
No Brasil, a posse de entorpecentes é ilegal, assim como qualquer iniciativa que incentive o consumo de drogas. A abordagem da redução de danos, portanto, não é aplicável.
Mas, no caso de Olinda, a situação é ainda mais complexa: a iniciativa tem financiamento de uma organização estrangeira influente.
A Escola Livre de Redução de Danos recebeu recursos da Open Society, do bilionário húngaro-americano George Soros, que também aplica milhões de dólares na defesa da legalização das drogas mundo afora.
Foram pelo menos R$ 910 mil nos últimos quatro anos: US$ 100 mil (cerca de R$ 395 mil no câmbio da época) em 2019 por meio do Grupo Adolescer, e outros US$ 100 mil (aproximadamente R$ 515 mil) em 2020 por meio do Instituto Sincronicidade para a Ação Social (ISPIS). É possível que novos repasses tenham sido feitos desde então, já que os dados de 2022 e 2023 ainda não estão disponíveis.
Somente no Brasil, entre 2016 e 2021, Soros investiu mais de R$13 milhões em ONGS que promovem a política de redução de danos (não necessariamente todos os recursos foram aplicados em programas do tipo).
Com informações da Gazeta do Povo