Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
"Bolsa terrorista"- As regalias vão voltar
Política Nacional
Publicado em 08/03/2023

Batizado de forma zombeteira de "bolsa terrorista", o auxílio financeiro pago com dinheiro público aos esquerdistas anistiados no Brasil no final da década de 1970, foi totalmente revisto no governo passado. 

Para a então ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, muitas dessas indenizações eram infundadas, principalmente por contrariarem o próprio princípio do acordo de anistia, onde se decidiu pela anistia ampla, geral e irrestrita, ou seja, pelo perdão dos abusos cometidos pelos dois lados durante o regime militar, e não somente perdão para os esquerdistas.

O argumento de que as pessoas que recebem essas pensões foram vítimas do sistema, não sobrevive a uma análise histórica minimamente seria.

Muitos dos agraciados com essa verba pública, participaram de sequestros ,guerrilhas, assaltos a bancos e até de atos terroristas, como é o caso da ex-presidente Dilma Rousseff, que além de tudo, recebe várias outras pensões e não precisa do benefício.

Mas o tempo da razão parece ter chegado ao fim, e os caprichos governamentais estão de volta.

A Comissão de Anistia, sob responsabilidade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), anunciou que vai tomar um novo rumo no governo Lula, com ações bem diferentes das tomadas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

De início, a nova comissão definida pelo ministro Sílvio Almeida irá criar um regimento interno, a ser publicado em breve no Diário Oficial da União (DOU), que dará aval para passar um "pente-fino" e reverter decisões de mais de 11 mil processos que foram concedidos ou negados pela equipe da ex-ministra Damares Alves.

Entre os processos a serem revistos estão casos como a anulação de anistia política a 300 cabos da Força Aérea Brasileira (FAB) e um pedido de indenização da ex-presidente Dilma Rousseff, indeferido em 2022.

De acordo com a nova presidente da comissão, a advogada e professora Eneá de Stutz, há cerca de 3,8 mil processos aguardando julgamento e outros 2 mil de demanda reprimida.

Embora o total de casos a serem julgados e revistos ainda não seja preciso, a estimativa é de que gire em torno de 20 mil.

"Estamos planejando a primeira sessão de julgamento para o dia 30 de março, para apreciar apenas 4 casos, que sejam representativos da reinstalação da Comissão de Anistia. Casos emblemáticos, que demonstrem significativamente o que vinha sendo feito, ilegalmente, e como será daqui para frente", explicou Eneá.

Com informações da Gazeta do Povo

Comentários