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Proibido orar na rua - Mesmo se for em silêncio
Comportamento
Publicado em 11/03/2023

Por 299 votos contra 116, os parlamentares britânicos rejeitaram no último dia 7 de março a liberdade para fazer orações silenciosas ou ter conversas consensuais nas imediações de clínicas de aborto da Inglaterra e País de Gales.

As imediações são chamadas de “zonas de segurança” ou “zonas-tampão” e são definidas como o perímetro com 150 metros de distância a partir de qualquer parte de uma clínica ou ponto de acesso a ela.

Segundo os defensores, as zonas foram estabelecidas para preservar a privacidade e a integridade das mulheres que acessam as clínicas e das equipes médicas que trabalham nelas, em especial contra obstrução e “assédio” de ativistas contrários ao aborto.

Essa votação, que trata de uma nova Lei da Ordem Pública, rejeitou uma emenda que abria exceção para orações silenciosas e conversa consensual nas zonas.

Antes mesmo de a lei ser aprovada, pessoas já foram removidas à força pela polícia das zonas por rezar em silêncio. Isabel Vaughan Spruce foi presa em Birmingham, segunda maior cidade inglesa, em dezembro passado, o que foi registrado em vídeo e chamou a atenção nas redes sociais.

No início do mês passado, o padre Sean Gough, de Wolverhampton, também foi levado à delegacia — ele disse que na ocasião não estava rezando contra o aborto, mas a favor da liberdade de expressão, “que está sob forte pressão em nosso país hoje”.

Ian Paisley Jr., deputado do Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte, que faz parte do Reino Unido, falou à Câmara dos Comuns que a lei significa que “se você tiver a ousadia de orar neste país cristão, em silêncio, em certa parte deste país cristão, você será preso”.

Ele é membro da Igreja Presbiteriana Livre de Ulster, fundada por seu pai. A cláusula, no entanto, prevê multa, não prisão, como punição para as orações silenciosas, conversas consensuais e outros tipos de “influência”.

Com informações da Gazeta do Povo

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