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Alerta no campo - Chantagem e violência
Geral
Publicado em 14/03/2023

Apoiado abertamente pelos atuais representantes do governo federal, o MST ultrapassou todos os limites legais em relação ao desrespeito à propriedade privada.

Fortalecido pelo apoio recebido de autoridades governamentais, o movimento resolveu partir para o tudo ou nada. Agora não são somente as invasões de terras improdutivas que estão na pauta dos líderes do MST.

Nesses pouco mais de dois meses de governo do PT, já foram invadidas, inclusive, fazendas de empresas que produzem celulose no sul da Bahia, que são altamente produtivas e que oferecem centenas de empregos.

Além das invasões, estão sendo identificadas ações compatíveis com a atuação de organizações criminosas comuns, como extorsão de fazendeiros, que têm que pagar propina aos líderes do movimento para não terem as terras invadidas.

O movimento se tornou tão desvirtuado, que não respeita mais nem os próprios integrantes. Já foram feitas denúncias de  extorsão dos próprios assentados, que têm que pagar uma espécie de aluguel às lideranças, para manter a posse das terras.

José Rainha Júnior, famoso pela alcunha de Zé Rainha, que ganhou notoriedade quando foi um figura proeminente do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e, hoje, é uma das lideranças da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), foi preso no dia 4 de março junto com um outro líder do movimento, Luciano de Lima, na região do Pontal do Paranapanema, no Estado de São Paulo.

Na última quinta-feira (09), um terceiro homem, Cláudio Ribeiro Passos, o Cal, também foi preso, desta vez na cidade de Assis, também em São Paulo. As acusações são graves: associação criminosa e extorsão.

Segundo esta complexa investigação, executada em sigilo, José Rainha Júnior, Luciano de Lima e Cláudio Ribeiro Passos fazem parte de um esquema de extorsão, que utiliza as ocupações de propriedades rurais realizadas por integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), um dos movimentos pela reforma agrária, para coagir arrendatários e donos dos sítios e fazendas ocupados.

Tudo teria começado em outubro de 2021 quando, durante a investigação de uma ocupação de uma fazenda feita por integrantes da FNL na região de Pontal do Paranapanema, a polícia também recebeu informações da prática de extorsão.

Desde então, foram identificados seis casos, que vão de outubro de 2021 até meados de 2022 e envolvem diversas propriedades.

Com informações da Gazeta do Povo

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