Faltando cerca de dois meses para a aposentadoria compulsória do ministro Ricardo Lewandowski, a corrida pela cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF) já ganhou os corredores do Palácio do Planalto.
Até o momento, ao menos três nomes são vistos como os mais cotados para a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Entre os principais cotados para a vaga estão Cristiano Zanin, que atuou como advogado de Lula, Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), que resistiu à auditoria das urnas eletrônicas pelos militares na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Manoel Carlos de Almeida Neto, um protegido de Lewandowski.
A escolha do substituto de Lewandowski é vista como estratégica por integrantes do PT, que veem na vaga a possibilidade de manter um nome alinhado com as pautas encampadas pela legenda.
Além do próprio ministro, que completa 75 anos em maio, Lula tem conversado com aliados, como a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Visto como um nome da escolha pessoal de Lula, o advogado Cristiano Zanin, que atuou nos processos do petista na Lava Jato, ganhou musculatura entre os aliados do Palácio do Planalto.
Além da proximidade com o presidente, Zanin preenche o critério da idade, defendido pelos petistas para a escolha do próximo ministro. O advogado tem 47 anos e, se indicado e passar pela sabatina no Senado, poderia ficar até 28 anos na Corte.
Com informações da Gazeta do Povo