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Plano de segurança - Contra o crime ou contra a polícia?
Política Nacional
Publicado em 16/03/2023

O governo federal lançou, nesta quarta-feira (15), a nova versão do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que é a principal aposta do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP) para engrenar ações de combate à criminalidade – tema que representa um dos “calcanhares de Aquiles” do governo desde a campanha eleitoral, e que caminha a passos lentos neste início de mandato.

Muitas coisas estranhas estão acontecendo no que se refere à relação do atual governo com o crime organizado. Chamou muito a atenção, por exemplo, quando, ainda durante a a campanha, a chapa capitaneada pelo atual presidente (aquele que foi empossado pelo TSE), realizou um comício em uma das áreas mais perigosas do Rio de Janeiro, onde até a polícia tem dificuldades para entrar. Como eles conseguiram esse salvo conduto?

O traficante Marcola, que é considerado um dos principais líderes do tráfico na América Latina, foi transferido de um presídio de segurança máxima no norte do país, onde estava preso desde o governo passado, para uma prisão em Brasília, bem pertinho do Palácio do Planalto.

Governos de países vizinhos que têm comprovadas relações com os grandes esquemas de tráfico internacional, como Colômbia e Venezuela, são apoiados pela diplomacia brasileira. 

Recentemente o Ministèrio da Justiça endureceu as regras para que civis com ficha limpa ´possam ter a posse de armas de fogo, mas até agora não se viu uma ação efetiva para tomar as armas contrabandeeadas, a maioria delas de grosso calibre, que estão nas mãos dos traficantes.  

Por outro lado, sobram críticas à atuação policial por parte dos integrantes do atual governo federal. 

Durante o lançamento do novo plano nacional de segurança, num momento em que mais de 20 cidades do Rio Grande do Norte sofrem ataques violentos orquestrados por uma facção criminosa ligada ao narcotráfico, o presidente Lula (PT), que esteve presente no evento que lançou o programa, e o ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino não mencionaram ações concretas para enfrentar o crime organizado no país.

No evento, o governo anunciou a entrega de 270 viaturas para patrulha Lei Maria da Penha e delegacias especializadas de atendimento para mulheres nos estados.

Flávio Dino declarou também que será celebrada uma parceria com o Ministério das Mulheres para a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira distribuídas pelo país e citou mudanças na bolsa-formação dos operadores de segurança pública dos estados e municípios que participem do chamado “Pronasci 2”.

O evento também foi marcado por críticas a agentes de segurança. Na ocasião, dois moradores do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, abriram o evento com uma série de críticas às forças policiais do estado fluminense e classificaram as operações de segurança como “planejadas ao fracasso”.

Os jovens, que são ativistas vinculados à ONG Redes da Maré – que integra ação no STF que pede restrições amplas a operações policiais no Rio de Janeiro – também evitaram mencionar a violência das facções criminosas, que dominam os morros fluminenses e motivam as incursões policiais nessas áreas.

Com informações da Gazeta do Povo

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