Grupo de trabalho com Felipe Neto e Manuela D’Ávila vai combater discurso de ódio ou só calar quem pensa diferente deles?
Quando Ray Bradbury escreveu o clássico Fahrenheit 451 nos anos 1950, ele falou sobre a censura que começou "voluntária" para evitar desagradar os diferentes tipos de pessoas.
“Quanto maior a população, mais minorias. Não pise no pé dos amigos dos cães, dos amigos dos gatos, dos médicos, advogados, comerciantes, patrões, mórmons. Os negros não gostam de Little Black Sambo. Queime-o. Os brancos não se sentem bem em relação à Cabana do pai Tomás. Queime-o. Alguém escreveu um livro sobre o fumo e o câncer de pulmão? As pessoas que fumam lamentam? Queimemos o livro”, reflete a obra.
Se na ficção americana havia, talvez, uma preocupação genuína em não ferir ou desagradar as pessoas com os livros e suas diversas opiniões, na sociedade brasileira atual parece que a preocupação real é apenas censurar opositores.
Aqui no Brasil, sem que haja uma reação consistente até agora, a censura avança a passoa largos, empregando personagens que, em uma sociedade saudável, jamais poderiam ser colocados na posição de julgar outras pessoas, por serem eles mesmos reconhecidademnte desequilibrados e tendenciosos.
O grupo de trabalho do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o “discurso de ódio” e o “extremismo”, que tem o youtuber Felipe Neto como integrante e a ex-deputada federal e comunista Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) como líder, prova isso.
O suposto objetivo seria coibir o discurso de ódio nas redes sociais, mas, na verdade, parece mais desenhado para calar quem pensa diferente deles.
Com Informações da Gazeta do Povo