Por Karina Michelin
Ao menos 39 cidades do Rio Grande do Norte estão vivendo momentos de terror desde terça-feira, 14 de março, ônibus e caminhões foram incendiados, comércios foram obrigados a fecharem as portas, a coleta de lixo foi interrompida, UPAS e UBS foram atacadas por criminosos e também tiveram que interromper o atendimento, colocando a vida dos pacientes em perigo, escolas e universidades também suspenderam as atividades.
Os cidadãos de Rio Grande do Norte viraram reféns das facções criminosas, estão vivendo um verdadeiro pesadelo. E até agora não vimos nenhum tipo de intervenção das forças armadas brasileira.
Segundo a Polícia Militar, 68 pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido até a noite dessa quinta-feira, 16 de março, todos sob suspeita de terem participado dos atentados.
A Força Nacional, enviou 180 homens ao Estado, mas eles nada podem fazer - são poucos.
Os ataques foram atribuídos ao Sindicato do Crime, facção criminosa dissidente do PCC. Diante das cenas de caos e terror as autoridades não podem chamar esses atos de terroristas - que paradoxo, não é mesmo?
O crime está sendo romantizado, o cidadão de bem virou refém desse sistema nefasto, que insiste em sacrificar uma inteira sociedade. Enquanto isso, pessoas inocentes estão sendo levadas para a cadeia rotulados como terroristas.
Se o povo brasileiro ainda não entendeu aonde estamos, seria a hora que despertassem ( ainda que seja tarde demais) o sistema criminoso escalou de forma exponencial. O Brasil já venezuelou, a tirania e o punho duro do Estado cairá sobre todos - sem exceção.
Os ataques terroristas começarão em todo o Brasil, afinal foi para isso que voltaram, eles querem a desordem e o caos.