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Sérgio Moro - Na mira do crime
Geral
Publicado em 23/03/2023

Um dos alvos dos atentados planejados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), maior organização criminosa do Brasil dedicada ao narcotráfico e a uma série de outros crimes violentos, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) é um antigo desafeto do crime organizado.

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quarta (22), 11 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em quatro estados contra a facção criminosa que, além de atingir Moro, pretendia realizar ataques contra outras autoridades.

Um dos principais episódios que provocou a ira de facções como o PCC e o Comando Vermelho foi a determinação de Moro em fevereiro de 2019, quando ocupava o posto de ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, de isolar lideranças de facções em presídios federais.

Ao longo daquele ano, diversas lideranças de organizações criminosas, várias do PCC, foram transferidas para presídios federais de segurança máxima, onde a rotina é mais rígida e não há possibilidade de comunicação com o exterior.

Um dos transferidos foi Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. O criminoso, condenado a mais de 350 anos de prisão pelo cometimento de uma série de crimes como formação de quadrilha, roubo, tráfico de drogas e homicídio, é a principal liderança do PCC.

Antes da transferência para a Penitenciária Federal em Porto Velho, Marcola comandava crimes de dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, administrada pelo governo de São Paulo. Em janeiro, o criminoso foi deslocado para o Presídio Federal de Brasília após suspeita de um plano de fuga para libertá-lo.

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) se pronunciou no Senado nesta quarta-feira (22), sobre o plano do PCC para atacá-lo.

"A minha avaliação em relação ao crime organizado, ou nós os enfrentamos ou quem vai pagar vão ser, não só as autoridades, mas igualmente a sociedade. E isso tem que ser feito com política vigorosa, com base na lei, contra a criminalidade organizada. Nós não podemos nos render, não podemos retroceder".

Moro disse que, agora que está em um cargo político, não mais no Poder Executivo, consegue retomar seus projetos “para o futuro, para evitar que outras autoridades sejam ameaçadas, e [que os criminosos] fiquem sem qualquer punição”, completou.

Com informações da Gazeta do Povo

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