Por Renan Ramalho/Gazeta do Povo
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tomaram ao menos três decisões que beneficiaram diretamente ou facilitaram as atividades de facções criminosas brasileiras.
Uma delas libertou um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) que depois se envolveu nos planos da facção para atacar o senador Sérgio Moro (União-PR).
Valter Lima Nascimento, o Guinho, foi solto por Marco Aurélio Mello em 2020 antes de cumprir pena. Em liberdade, ajudou a planejar o sequestro de Moro – ação que acabou não sendo levada a cabo.
Além dele, o Mello já havia libertado no mesmo ano outra liderança do PCC, responsável por tráfico internacional de cocaína, André Oliveira Macedo, o André do Rap, que até hoje está foragido.
O Supremo também foi, através de uma decisão do ministro Edson Fachin (foto), o responsável por inibir a ação da polícia em favelas do Rio de Janeiro, justificando que os policiais deveriam parar de entrar em áreas controladas pelas facções criminosas por causa da pandemia de Covid.
Ações policiais especiais não cessaram totalmente, mas facções como o Comando Vermelho e o Terceiro Comando aproveitaram para se fortalecer.