Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
Ataque à liberdade - O avanço continua
Política Nacional
Publicado em 07/04/2023

Por Leonardo Desideri/Gazeta do Povo

O governo federal começa a avançar seu plano de promover a regulação da internet no Brasil, promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral e o período de transição.

Na semana passada, uma minuta de substitutivo do Executivo ao projeto da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet (2630/2020) – também conhecido como PL das Fake News – deu contornos mais definidos do que pretendem os petistas.

O Executivo fala em estabelecer uma "entidade autônoma de supervisão" dentro de sua própria estrutura, com poder de "solicitar, receber, obter e acessar dados e informações das plataformas digitais de conteúdo de terceiros".

Ainda não há um nome definido para essa entidade, nem está claro o órgão do Executivo a que ela estaria subordinada.

O papel dessa entidade seria regulamentar os dispositivos da lei, fiscalizar se as plataformas digitais estão cumprindo o papel de vigiar conteúdos, além de instaurar processos administrativos e aplicar sanções para redes que não cumprirem suas novas responsabilidades previstas no substitutivo.

As plataformas estariam obrigadas a fornecer, "sempre que solicitado", acesso a dados que possibilitem a fiscalização da lei. Segundo a minuta, a entidade autônoma de supervisão deverá assegurar a proteção a esses dados.

A entidade proposta pelo governo Lula também avaliaria se as redes estão cumprindo seu "dever de cuidado", isto é, sua responsabilidade sobre a censura ativa de conteúdos, sem depender de ordem judicial.

O órgão seria sustentado pelas próprias redes sociais, que pagariam uma taxa proporcional ao seu número médio mensal de usuários ativos e de receita.

Comentários