Você já parou para fazer uma análise sem emoção dos resultados das administrações da direita e da esquerda nos estados brasileiros?
Pois bem! Nós vamos lhe dar uma ajuda.
Os estados com piores indicadores de desenvolvimento do país estão na região nordeste, onde todos os governadores são de partidos de esquerda.
A Bahia por exemplo, embora não esteja ainda na última posição, é o estado que mais despenca em quesitos como índice de desemprego, analfabetismo e violência.
Enquanto todos os estados do Brasil conseguiram reduzir a taxa de homicídios no governo de Jair Bolsonaro, a Bahia, que está há mais de 16 anos sob domínio do PT, foi a única unidade da federação onde ela aumentou.
Por outro lado, as regiões sul, sudeste e centro-oeste, onde a direita governa a maioria dos estados já faz algum tempo, tem os melhores indicadores e tem apresentado melhoras significativas na qualidade de vida.
Isso revela que Brasil é o país dos extremos, onde a decisão dos elitores nas urnas acaba fazendo toda a diferença.
Um dos retratos é a taxa de desemprego. Em alguns estados, mais de 10% da população economicamente ativa está desempregada. A Bahia é o pior de todos, com incríveis 15,5% de índice de desemprego.
Em outros, as taxas são próximas ou inferiores à média do G7, grupo que reúne alguns dos países mais ricos do mundo.
Em dezembro, a taxa média de desocupação nos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) foi de 3,9%.
No mesmo período, quatro estados brasileiros exibiam índices abaixo desse: Rondônia (3,1%), Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso do Sul (3,3%) e Mato Grosso (3,5%). Outras duas unidades da federação registraram desocupação inferior a 5%: Roraima (4,6%) e Rio Grande do Sul (4,6%).
Enquanto isso, os dados do IBGE mostram que nove unidades da federação encerraram o ano com desemprego igual ou superior a 10%, podendo passar de 13% em alguns casos.
A coordenadora da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílios do IBGE (Pnad), Adriana Beringuy, destaca que um movimento que influenciou na queda do desemprego no país, em especial em 2022, foi a recuperação do contingente de trabalhadores nas atividades de comércio e serviços.