Há mais influências externas na política brasileira do que é permitido ao cidadão comun tomar conhecimento. Reparem o encadeamento de fatos a seguir:
1 - Lula visita a China com uma comitiva gigantesca e firma vários acordos bilaterais de cooperação.
2 - Lula critica a posição do dólar como moeda padrão do comércio internacional
3 - Lula faz críticas à atuação da Ucrânia na guerra contra Rússia e diz que é fácil resolver o conflito
4 - O Chanceler Russo visita o Brasil e trata, entre outras coisas, de uma acordo de cooperação nuclear
5 - Imagens de agentes do governo Lula ajudando na invasão dos prédios públicos em Brasília no 8 de janeiro são divulgadas por uma emissora de TV americana (CNN), que até então estava omitindo os erros do governo.
Tudo indica que as investidas diplomáticas de Lula o colocaram em uma posição descartável em relação aos chamados globalistas, que disputam a hegemonia do mundo com China e Rússia.
O embaixador Rubens Ricupero, em entrevista recente, criticou as ambições de Lula de alçar-se à condição de mediador do conflito na Ucrânia e sugeriu, em uma observação precisa, que a política externa brasileira ganharia muito mais se buscasse projeção internacional por meio das questões ambientais, não como pacificador de uma guerra em outro continente.
Não é nenhuma surpresa que Lula, incentivado por assessores como o ex-chanceler Celso Amorim, esteja se aventurando no papel de pacificador da Ucrânia.
Durante a campanha eleitoral do ano passado, ele já havia sugerido que a paz era algo simples de se obter, bastando sentar para conversar com as partes envolvidas como quem bate papo tomando cerveja em um bar.
Tudo indica que essa atuação diplomática desastrosa pode ser um caminho sem volta. A abertura da CPMI do 8 de janeiro será decisiva para o destino da presidência.