Ana Carolina Curvello/Gazeta do Povo
A empresa Meta, responsável pelas redes sociais Facebook e Instagram e pelo aplicativo de mensagens WhatsApp se posicionou sobre a urgente votação do PL das Fake News.
Em uma manifestação pública, antecipada pela CNN Brasil no sábado (29), a Meta avalia que o texto cria um “sistema permanente de vigilância, similar ao de países de regimes antidemocráticos”.
A manifestação da empresa veio após a divulgação do novo texto da proposta que foi apresentado pelo relator Orlando Silva (PCdoB), na quinta-feira (26). A previsão é que o projeto seja votado na próxima terça-feira (2) no Plenário da Câmara dos Deputados.
De acordo com a big tech, a proposta relatada pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), traz conflitos com a legislação referente a internet, como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além de eventualmente gerar problemas nas regras de publicidade digital e de direitos autorais, conforme proposta manifestada pelo legislativo.
Apesar das criticas ao projeto, a Meta diz que tem apoiado regulações que criam “regras claras e justas para todos”.
“Queremos uma Internet mais segura e melhor, e estamos abertos a legislações consistentes, porque acreditamos que empresas privadas não deveriam tomar sozinhas tantas decisões sobre conteúdo online.”, escreve.