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Cultura woke - Problemas imaginários
Comportamento
Publicado em 01/05/2023

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem deixado a porteira aberta para o identitarismo e o radicalismo woke no começo de seu mandato. A tendência perpassa diversos ministérios e se manifesta em audiências, portarias, discursos de autoridades e na implementação de políticas públicas.

Especulações de caráter pouco científico como as teorias sobre gênero e racismo estrutural são tratadas como verdades absolutas e embasam diversas decisões do governo.

Derrotar a "machosfera", adotar "linguagem que promova equidade" e combater o "sistema patriarcal" parecem ser necessidades mais prementes, para a alguns setores do governo, do que resolver problemas sociais objetivos de impacto concreto na vida dos cidadãos, como a violência e a falta de saneamento básico.

No começo de março, em plena semana da série de ataques por uma facção criminosa no Rio Grande do Norte, o Ministério da Justiça lançou um programa de segurança pública apoiado em teses caras à cultura woke: o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) 2, atualização de um falido projeto cuja vigência entre 2007 e 2012 – no segundo mandato de Lula e primeiro de Dilma Rousseff – coincidiu com o início do aumento exorbitante da violência no país.

Entre os cinco eixos de atuação do novo programa está o "combate ao racismo estrutural".

O sociólogo Lucas Azambuja, professor do Ibmec-BH, explica que a expressão "racismo estrutural" é "uma importação de uma leitura das relações raciais nos Estados Unidos por uma corrente de pensamento pós-marxista, que se inspira na visão de mundo marxista para entender as relações entre negros e brancos".

"No contexto da sociedade americana pós-movimentos dos direitos civis, que colocaram fim àquela situação trágica da segregação racial, criou-se uma série de bandeiras ligadas às tensões nas relações raciais.

De uns tempos para cá, até pela influência de fundações internacionais que financiam, esse termo foi importado, e estão tentando aplicá-lo para orientar políticas públicas", comenta.

Com informações da Gazeta do Povo

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