O presidente Lula relançou, na manhã desta quinta, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), também conhecido como “Conselhão”, com o objetivo de auxiliar o presidente na elaboração de políticas públicas para o crescimento econômico e desenvolvimento social.
Além de conter em sua lista de integrantes, nomes que têm representatividade duvidosa junto à sociedade, como a especialista em culinária Bela Gil, o digital influencer Felipe Neto, que até bem pouco tempo detonava o presidente Lula, e membros do MST, um movimento criminoso especializado em invadir propriedades privadas, o novo conselho terá outra grande dificuldade desde a origem:
- Como ouvir as opiniões de quase 250 pessoas, a maioria tecnicamente incapaz em relação às atribuições assumidas, cheias de manias e vaidades pessoais, em reuniões realizadas ocasionalmente, e transformar isso em um consenso qualquer que possa ser aproveitado pelo governo?
O colegiado é formado por 246 integrantes, entre representantes de entidades sindicais, movimentos sociais e indígenas, membros do agronegócio e do setor financeiro, empresários, entre outros.
E se, por uma obra do acaso, alguma sugestão conseguir sair desse aglomerado aleatório de indivíduos oportunistas e ideologicamente equivocados, que tipo de sugestão será essa?
Para quem acompanha os bastidores da atual política brasileira, caracterizada pelo baixo nível e pelo viés claramente demagógico, tudo isso não passa de uma jogada para dar a impressão de que o governo é democrático, por estar sendo apoiado por pessoas que têm um público numericamente razoável em torno delas.
O que a maioria da população não sabe e muitas vezes nem procura saber, é que na vedade essas pessoas não estão no Conselhão para contribuir para melhorar a sociedade em que vivem, mas para se beneficiarem do status garantido pelas suas respectivas participações nesse colegiado evidentemente inútil.
Originalmente, o Conselhão tinha 90 integrantes quando foi criado em 2003, foi ampliado para 92 durante a gestão de Dilma Rousseff (PT), mantido por Michel Temer (MDB) e não ser mais convocado no governo seguinte.
Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais e coordenador do colegiado, diz que os integrantes desta nova fase terão a tarefa de traçar estratégias e políticas públicas que contemplem crescimento econômico com sustentabilidade, uma promessa de campanha do presidente.
O mais provável é que mais essa farra com dinheiro público, termine em uma festa onde o MST não será convidado, mas acabará invadindo o recinto para roubar as pizzas veganas preparadas por Bela Gil. Felipe Neto é claro, registrará tudo em uma live que terá milhares de likes.