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Profanação do sagrado - Arte ou doença?
Comportamento
Publicado em 09/05/2023

Por Karina Michelin

Uma exposição de fotos com as “obras” da artista fotográfica sueca Elisabeth Ohlson, na sede do Parlamento Europeu em Bruxelas causou repúdio. O desrespeito a uma fé religiosa e àqueles cujas vidas estão enraizadas nessa fé, é inadmissível.

As imagens, da sueca Elisabeth Ohlson , só podem ser visitadas por funcionários parlamentares, políticos e outros com acesso à área reservada do edifício.

Ohlson, diante das criticas defendeu seu trabalho. “[Existem] muitas fotos de Jesus com [pessoas] heterossexuais”. “Milhões, bilhões de pinturas, artistas famosos. Mas essas são apenas 12 fotos de Jesus amando os direitos LGBT, então essas 12 fotos não devem ser tão assustadoras para eles.”

Na Europa da “inclusão”, da “igualdade” e dos direitos à la carte, os únicos totens que são intocáveis até agora, são os ideológicos. No altar do politicamente correto, novos e indiscutíveis ídolos foram levantados, enquanto símbolos cristãos tradicionais tornaram-se alvo constante de ataques, muitas vezes sob os olhos e o manto das próprias instituições.

Não é zombando da religião, ofendendo os fiéis, que os direitos civis são protegidos. Bem, se estamos indo por esse caminho (envolvendo-se em golpes baixos e tentando encobrir a patologia, porque afinal não é nenhuma arte), posso perguntar à senhora Ohlson: Quando ela planeja insultar ou zombar da imagem de Maomé?

Essa não é uma provocação agradável, é um insulto vergonhoso. Vamos ver se os muçulmanos são tão medrosos quanto os cristãos.

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