Por Karina Michelin
A juíza de direito, Doutora Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), obteve um triste e injusto desfecho em sua brilhante carreira.
Depois de mais de um ano de perseguição, censura, difamação e maledicência, tendo seu trabalho removido, seu sustento removido, todos os seus direitos constitucionais removidos - nesta quinta-feira, 25 de maio, a juíza Ludmila obteve o golpe final.
O presidente do TJ-MG, desembargador, José Arthur de Carvalho Pereira Filho, estabeleceu sua aposentadoria compulsória.
A doutora Ludmila levantou sua voz diante das arbitrariedades que vinham acontecendo dentro do Supremo, criticou o inquérito das fake news, expressou sua opinião diante de toda arbitrariedade e totalitarismo implantado no país. Teve muita coragem.
A coragem que falta para muitos togados e advogados que continuam sendo cúmplices desse regime autoritário que se instaurou no país.
Ela disse inúmeras vezes, que não era o momento para se omitir e se calar diante dos fatos - e mesmo assim muitos covardes continuam calados. Enquanto a tirania avança, em uma escalada jamais vista.
A justiça não é mais cega, e é sobre isso que a Dra.Ludmila tentou alertar - o ativismo judicial assassinou a verdadeira jurisprudência e a sua constituição.
E para que eles legitimem suas injustiças, eles devem rotular todos seus inimigos de “Bolsonaristas”, para justificar seus maus feitos - que baixeza, que decadência virou esse sistema “judiciário” partidário e ideológico brasileiro.
Registro aqui minha solidariedade e agradecimento, por tudo que a Excelentíssima juíza Doutora Ludmila Lins Grilo fez pelo Brasil. O tempo se incumbirá de mostrar quem foram seus verdadeiros heróis, escreveremos essa história.