Por Adriles Jorge/Revista Oeste

O ministro Barroso surfa na mesma realidade paralela de Lula. Quando Barroso diz que venceu a censura, a ditadura e o bolsonarismo, crê que os limites da liberdade e da democracia se apoiam naquilo que ele pensa, acha e concebe da realidade.

Lula é mais um caso de psicopatologia mesclado a cinismo: sabe que está mentindo quando diz que o governo Bolsonaro foi nazifascista, mas crê que sua mentira pontual salvará o país de tudo aquilo que não tenha a bênção do manto de proteção e direção que ele, Lula, possa dar ao país.

É um narcisista clássico, no sentido clínico do termo. Narcisista que adapta a realidade ao seu próprio ego e vaidade e projeta sua própria vaidade como generosidade para com o povo.

O mesmo diagnóstico, claro, se aplica a Barroso, o juiz o parcial que, do alto de sua soberba, grita que derrotou 58 milhões de votos, a quem ele reduz a bolsonaristas.

O juiz que disse “perdeu, mané”, que “eleição não se vence, se toma”, que disse que “o Supremo era um poder político”.