Por Rodrigo Oliveira
Uma multidão de pessoas passa boa parte da vida somente com «sexo e Netflix», acreditando piamente que isso bastará para lhe proporcionar um sentido mais profundo de vida.
No entanto, a existência sempre cobra caro por decisões assim.
E não se trata de ter filhos, mas de ter responsabilidades.
Viver é aprender a suportar certos fardos.
A questão é que essas cargas podem aparecer em diversos meios: na família, na profissão, no trabalho comunitário et cetera.
Em todos eles, manifestam-se as obrigações que nos tornam mais humanos, ao nos ensinarem pela experiência a tomar decisões sensatas em situações difíceis.
Quem se abdica disso para ter uma vida artificial e com prazeres efêmeros está condenado ou à estupidez ou a um tipo de vida famigerado, no qual o sujeito perde completamente as rédeas da existência e se direciona para aquilo que Richard M. Weave chamou de abismalidade.
Infelizmente, é o que tem acontecido.