Por Ana Paula Henkel/Revista Oeste
Que tipo de mensagem passamos aos nossos filhos, atendendo a uma parte doente da atual sociedade, quando evitamos dizer algo para “não ferir os sentimentos de alguém”?
Por que estamos evitando dizer que mulher menstrua, que mãe é mãe, e que mulher é mulher?
Que crime cometemos quando falamos que achamos algo feio e grotesco.?Tudo precisa ser lindo agora?
Porcaria é linda. Música ruim é linda. Filme ruim ganha Oscar.
Se criticar, é racismo, homofobia, misoginia, e uma lista de “ismos” e “fobias” interminável.
A conclusão do que é belo e correto é feita pelos outros, e você e sua família só têm que balançar a cabeça e concordar para que os jacobinos poupem seus pescoços da guilhotina.
Você não sabe o que é bonito ou saudável. Nem eu.
Os novos seres ungidos e iluminados de cabelo roxo, que pregam a matança de bebês no ventre de sua mãe, que relativizam a beleza e a saúde, que cantam músicas desafinadas e que não sabem se são mulheres, homens, gays, não binários ou uma das 48 letras do alfabeto de gêneros — eles sabem o que é melhor para você, para nossa família e para o mundo agora.
Nós? Ficamos quietinhos também, porque queremos proteger nossos filhos.