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Simpatia pelo Hamas - Um distúrbio perigoso
Comportamento
Publicado em 11/10/2023

por Guilherme Macalossi/Gazeta do Povo

Quantos militares de Israel foram mortos no ataque terrorista deflagrado pelo Hamas no sul do país? Os relatos aterradores, alguns inclusive filmados, denotam uma ação que tinha como alvo qualquer judeu que estivesse pelo caminho. Famílias foram assassinadas.

Crianças, mulheres, jovens e idosos sequestrados e levados para o interior da Faixa de Gaza, o território palestino em que o grupo instaurou uma ditadura islâmica perversa a partir de 2006.

Esse modus operandi só difere dos atentados anteriores pela escala, pelo preparo e pela audácia dos autores. O objetivo do Hamas é o mesmo desde sua fundação: varrer Israel do mapa. Daí o porquê de matarem a esmo.

Única democracia do Oriente Médio, Israel é uma ilha de civilidade e liberdades públicas numa região dominada por ditaduras militares e autocracias em que os direitos humanos são reiteradamente violados e minorias sociais perseguidas e marginalizadas.

O espaço reservado aos gays no Irã, país que serve de mecenas para o Hamas, se restringe a ponta de uma corda esticada do alto de um guindaste. Na Síria, professar a fé cristã equivale a um crime capital.

Ser mulher, nesses e em outros países, inclusive nos territórios palestinos, representa uma cidadania de segunda classe em que são praticados como direito dos homens todos os tipos de abusos, inclusive os de natureza sexual.

Essa realidade é conhecida em todo o Ocidente livre, mas é deliberadamente desprezada especificamente pelo campo dito progressista e por muitos de seus representantes de esquerda e extrema-esquerda.

Desde a eclosão dos ataques, o que se viu foi uma onda de relativismo moral tentando, algumas vezes subjetivamente e outras vezes escancaradamente, justificar o barbarismo perpetrado pelos terroristas como decorrente de uma mera reação.

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