Nesta sexta-feira (13), o Comando Militar do Sudeste confirmou à imprensa que ao menos 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito calibre 7,62 sumiram do Arsenal de Guerra localizado em Barueri, na grande São Paulo.
Nas mãos de criminosos, as metralhadoras .50 são usadas para derrubar aeronaves e atacar carros-fortes.
A ausência foi notada na terça-feira (10) durante uma inspeção. Oficialmente, o caso tem sido tratado como roubo ou furto.
Um Inquérito Polícial Militar foi aberto para apurar as circunstâncias do sumiço e os militares que trabalham no paiol estão impedidos de ir para casa, segundo apuração do jornal Metrópoles. Os celulares dos militares também teriam sido recolhidos.
De acordo com o Exército, as metralhadoras que sumiram haviam sido recolhidas para manutenção.
Os familiares dos militares reclamam da falta de informação. Até o início da noite, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não tinha conhecimento da ocorrência.
O Comando Militar do Sudeste disse que o aquartelamento de todos os militares faz parte dos “procedimentos previstos para o caso” e informou que todas as providências administrativas foram tomadas com o objetivo de apurar as circunstâncias do roubo.
As primieras pistas apontam que as armas estão em poder do PCC. O mais grave é que é praticamente impossível que as armas tenham sido retiradas da unidade militar sem a colaboração de alguém de dentro da corporação.
Fonte: Gazeta do Povo